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sábado, 14 de novembro de 2009

CICLOVIAS

Contei 53 pessoas distribuídas por três grupos. Dois utilizando bicicletas e um em "segway". Julgo que estes grupos eram oriundos do navio "Aida bella". Dispunham de um guia. Pararam junto à Sé, à Estátua de Gonçalves Zarco e rolaram ao longo da cidade. Cruzei-me, depois, na Rua Câmara Pestana a caminho da Praça do Município, com as bicicletas em cima do "passeio" destinado aos peões, tornando complicada a acessibilidade de uns e de outros.
Mas esta é a realidade que cada vez mais vamos encontrar, não só pela presença dos que nos visitam mas também pela procura que tenderá a despertar nos residentes.
Só não entendo, o motivo que leva a Câmara Municipal do Funchal, teimosamente, em não desenvolver um processo integrado de tráfego e de transportes que liberte a cidade e conceda espaço para a circulação pedonal associada a outros meios de transporte. Repito, aqui, aquilo que já tantas vezes escrevi e bastas vezes apresentei como proposta na vereação da Câmara (quando por lá passei): não basta encerrar as ruas ao trânsito, em simultâneo têm de ser criadas as ciclovias. Não é entendível a Câmara ter procedido aos arranjos urbanísticos na Avenida Arriaga até à Fernão de Ornelas, ou, então, em toda a extensão da Avenida do Mar e não ter tido a mínima preocupação com as correspondentes ciclovias nestes dois extensos e planos percursos. Imperdoável!

2 comentários:

Fernando Letra disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
André Escórcio disse...
Este comentário foi removido pelo autor.