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terça-feira, 24 de junho de 2014

TERESA LEAL COELHO, UMA DEPUTADA «DE GINJEIRA»...


Há políticos que nos seus partidos pouco se importam em dizer aquilo que outros não podem assumir. Uns resguardam-se, enquanto outros servem a frente do combate político. São pessoas dispostas a tudo, que fazem o trabalhinho a troco de uma presença numa qualquer lista. Detesto figuras assim. O caso da Drª Teresa Leal Coelho entristece-me, não apenas por aquilo que diz, mas sobretudo por ser uma senhora. Tem o direito ao pensamento livre, de dizer e justificar as suas convicções, mas fica-lhe muito mal o ar arrogante e muitas vezes malcriado com que se apresenta. As suas declarações sobre os juízes do Tribunal Constitucional, recentemente assumidas, constituíram a cereja em cima de um bolo fora de prazo. 

Escreveu Alfredo Barroso,
Como não quero ir longe de mais nas injunções e vocativos à deputada e vice-presidente da bancada parlamentar do PPD, Teresa «Preocupada e Perplexa» Leal «a» Coelho, passo a palavra ao meu amigo PEDRO REIS:
"Acabado de chegar a casa, ligo a televisão e já só apanho a parte final da declaração do presidente do Tribunal Constitucional e, três cigarros depois, as declarações dos representantes dos Partidos.
A cerca de 5850 quilómetros de Lisboa, acaba por me entrar em casa uma deputada da república a proclamar a sua perplexidade e a zurzir, forte e feio, nos juízes do Tribunal.
Dei por mim a pensar que esta deputada, Teresa Leal Coelho de seu nome, deputada da República por escolha pessoal do primeiro-ministro, deverá ter sido escolhida para fazer esta declaração pela experiência que tem de comentar decisões dos Tribunais portugueses.
«Quando foi despedida de administradora do Centro Cultural de Belém, o então presidente, Fraústo da Silva, explicou que a senhora se teria enrolado numa série de trapalhadas que envolviam o favorecimento de amigos e o abuso de funções e do nome da instituição.
Tudo acabou em Tribunal com a futura deputada condenada duas vezes.
A propósito da sua dupla condenação a futura deputada declarou, na altura, que as sentenças continham vícios de obscuridade (?!) e falta de transparência (?!).
Juro que é verdade.
Mas explicou também que só não voltou a recorrer porque deixou passar os prazos legais para o fazer.
Sendo profissionalmente advogada e professora da faculdade é, no mínimo, estranho e absurdo.
«Um país que tem um presidente em Belém a fazer lembrar, cada vez mais, Américo Tomás em versão embalsamada, a quem não falta, inclusivamente, a sua Gertrudes e que elege para deputados da República gente desta natureza (e faço a justiça de concordar que os/as há em todos os partidos) deve, no mínimo, parar para pensar, mas não auguro nada de bom para o futuro".
PS: Atacar uma senhora, não é bonito. Penitencio-me por isso. Tenho, no entanto, uma atenuante. Esta senhora também foi administradora da SAD do Benfica sob a presidência de Vale e Azevedo.
Fez, portanto, parte da pandilha que ia destruindo o Clube.
Ilustração: Google Imagens.

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